Você começa a assistir este filme e, já,
no início, descobre que não é um filme e sim um poema visual com essência de
amor. Já, no início, descobre que a linguagem é a mesma utilizada por Terrence
Malick em “A Árvore da Vida” e, portanto, não pode ser assistido com
expectativa de enredo, ou de começo, meio e fim.
Porém, se você se conectar com o poema,
terá visto algo belo, inusitado e que diz com os relacionamentos amorosos e
seus estágios, esses sim, todos com começo, meio e fim...
Começos encantadores, meios turbulentos
e fins que dão origem a outros começos e recomeços e novos encantos e
entardeceres luminosos em direção ao outro e ao âmago de si mesmo.
Para isso, Malick movimenta o corpo
humano de forma tão real e em meio a fotografias vibrantes e também em
movimento, que, se você se entregar, fará parte do filme com toda a poesia de
sua vida concentrada no amor.
É um filme vermelho. É um filme do Amor.
É mesmo pleno!
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